quinta-feira, 1 de setembro de 2011



· As revoluções de 1848 na Itália tiveram um cará­ter essencialmente nacionalista. Pretendia-se libertar as regiões que se encontravam sob domínio austrí­aco e, a partir daí, concretizar a unificação italiana → O fracasso desse levante revolucionário demonstrou a necessidade de ajuda externa → a base da unificação então será com o apoio externo e não com um levante popular → com a liderança do Estado de Piemonte-Sardenha.

· Propostas di­vergentes. O Risorgimento, composto pela alta bur­guesia e pela nobreza fundiária e orientado pelo conde e grande proprietário de terras Camilo di Cavour, visa­va à unificação com a implantação de uma monarquia liberal. O movimento conhecido como Jovem Itália pretendia unificar o país e implantar um regime repu­blicano. Era apoiado pela pequena e média burguesia e liderado por Giuseppe Mazzini.
· Com menor expres­sividade existiam os grupos religiosos que defendiam a idéia de que o melhor para a Itália seria constituir-se em uma nação presidida pelo papa.

· A liderança do proces­so de unificação se dividiu entre os seguidores Risorgimento e os "ca­misas vermelhas" de Giuseppe Garibaldi (que já havia lutado pelos ideais republicanos no Brasil e em outras áreas da América Latina).

· A participação da França: a favor contra Rússia e Áustria. Contra: durante a conquista de Roma e dos Estados Pontifícios (teve que desistir devido as derrotas na Guerra Franco-Prussiana).

· Questão Romana: O conflito entre o Estado e a Igreja na Itália → que só foi resolvido em 1929 com o Tratado de Latrão → que criou o Estado do Vaticano e tornou o catolicismo religião oficial na Itália. 

O herói do povo. Giuseppe Garibaldi (1807-1882) descendia de uma família de marinheiros. Ele próprio, com apenas dez anos de idade, começou a trabalhar como grumete (aprendiz) em navios. Ainda jovem, participou das lutas nacionais na Itália junto com os seguidores do democrata Mazzini. Exilado na América do Sul, não desistiu de lutar. Participou da Guerra dos Farrapos (1835-1845) no Brasil, uma revolta no Rio Grande do Sul e Santa Catarina contra os excessos do poder centralizado de D. Pedro II. Foi no Brasil que ele se apaixonou e se casou com Anita Garibaldi, uma bela morena catarinense. De volta à Itália, participou da revolução de 1848 e acabou sendo preso. De novo o exílio e de novo o retorno: em 1860, Garibaldi formava um exército de milhares de camponeses (os camisas vermelhas) na Sicília. Esse homem incansável, aventureiro e cativante não descansaria enquanto não libertasse sua pátria.

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