quinta-feira, 22 de setembro de 2011



Proclamação do Segundo Império Alemão. Bismarck está de branco, ao centro.


RESUMO
O Império Germânico, inicialmente, era formado por mais de 240 Estados. Mais tarde, foi substituída pela confederação Germânica, com a queda de Napoleão, por 39 Estados. Houve a União Aduaneira, que estabelecia a mesma moeda para os estados alemães. A confederação durou até a vitória da Prússia na Guerra Austro-Prussiana, quando a Alemanha foi dividida em Alemanha do Norte e Estados do Sul. Na Guerra Franco-Prussiana, além da Prússia ganhar as regiões da Alsácia-Lorena, a Alemanha foi unificada.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Surgem diversas e antagônicas manifestações de interesses na Alemanha:

Os grandes industriários desejavam reformas garantidas por uma constituição.
A pequena burguesia pretendia a democratização dos estados alemães.
As lideranças urbanas e os operários partilhavam de idéias socialistas.

Guilherme I, rei da Prússia, concede à Otto von Bismarck a presidência do parlamento.

O aristocrata Bismarck, aproxima-se das camadas populares, ganhando apoio destes.

Bismarck passa a defender a hegemonia prussiana em detrimento da Áustria.

Em 1866, a Prússia vence os austríacos na Batalha de Sandowa. Após este confronto a Áustria desliga-se dos Estados germânicos e juntamente com a Hungria forma o Império Áustro-Húngaro.

Mesmo com a saída da Áustria a Alemanha continua dividida.

A Prússia lidera a Confederação Germânica do Norte.

Os Estados do Sul foram impedidos de participar da confederação devido as ameaças de invasão da França.

A França declara guerra à Prússia e é derrotada em 18/01/1871.

Devido a vitória germânica é criado o Império Alemão, sob o comando de Guilherme I, que recebe o título de Kaiser (imperador).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

 A CONQUISTA DA NAÇÃO GERMÃNICA

A história de formação do Estado Alemão passou por várias etapas. Cerca de mil anos atrás surgiu o Sacro Império Romano Germânico.
No século XVII, a Alemanha estava dividida em cerca de trezentas unidades, separada por motivos religiosos, dinásticos ou políticos. Após a derrota de Napoleão, em 1815, o número de Estado alemão decresceu, formando a Confederação Germânica do Norte.
Em 1834, uma política econômica baseada na supressão de barreiras alfandegárias entre os estados alemães funcionou como preliminar ao processo da unificação.
A unificação da Alemanha foi projetada por Bismarck que pertencia a classe dos Junkers, nobreza detentora de vastas propriedades fundiárias, que atuava dentro de uma estrutura social neofeudal.
O projeto de Bismarck exigia que a Áustria perdesse sua posição hegemônica dentro da Confederação Germânica. Em 1864, Bismarck propôs uma aliança com Áustria contra a Dinamarca, destinada a anexar territórios de população predominantemente germânica. Dois anos mais tarde Bismarck aliou-se a Itália em Guerra contra a Áustria.
Essa guerra teve como conseqüência imediata a organização da Confederação Germânica do norte, sob a liderança da Prússia. A unificação alemã veio coma Guerra- Franco-Prussiana (1870). Os territórios alemães do sul aliaram-se a Prússia contribuindo para sua vitória.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011



· As revoluções de 1848 na Itália tiveram um cará­ter essencialmente nacionalista. Pretendia-se libertar as regiões que se encontravam sob domínio austrí­aco e, a partir daí, concretizar a unificação italiana → O fracasso desse levante revolucionário demonstrou a necessidade de ajuda externa → a base da unificação então será com o apoio externo e não com um levante popular → com a liderança do Estado de Piemonte-Sardenha.

· Propostas di­vergentes. O Risorgimento, composto pela alta bur­guesia e pela nobreza fundiária e orientado pelo conde e grande proprietário de terras Camilo di Cavour, visa­va à unificação com a implantação de uma monarquia liberal. O movimento conhecido como Jovem Itália pretendia unificar o país e implantar um regime repu­blicano. Era apoiado pela pequena e média burguesia e liderado por Giuseppe Mazzini.
· Com menor expres­sividade existiam os grupos religiosos que defendiam a idéia de que o melhor para a Itália seria constituir-se em uma nação presidida pelo papa.

· A liderança do proces­so de unificação se dividiu entre os seguidores Risorgimento e os "ca­misas vermelhas" de Giuseppe Garibaldi (que já havia lutado pelos ideais republicanos no Brasil e em outras áreas da América Latina).

· A participação da França: a favor contra Rússia e Áustria. Contra: durante a conquista de Roma e dos Estados Pontifícios (teve que desistir devido as derrotas na Guerra Franco-Prussiana).

· Questão Romana: O conflito entre o Estado e a Igreja na Itália → que só foi resolvido em 1929 com o Tratado de Latrão → que criou o Estado do Vaticano e tornou o catolicismo religião oficial na Itália. 

O herói do povo. Giuseppe Garibaldi (1807-1882) descendia de uma família de marinheiros. Ele próprio, com apenas dez anos de idade, começou a trabalhar como grumete (aprendiz) em navios. Ainda jovem, participou das lutas nacionais na Itália junto com os seguidores do democrata Mazzini. Exilado na América do Sul, não desistiu de lutar. Participou da Guerra dos Farrapos (1835-1845) no Brasil, uma revolta no Rio Grande do Sul e Santa Catarina contra os excessos do poder centralizado de D. Pedro II. Foi no Brasil que ele se apaixonou e se casou com Anita Garibaldi, uma bela morena catarinense. De volta à Itália, participou da revolução de 1848 e acabou sendo preso. De novo o exílio e de novo o retorno: em 1860, Garibaldi formava um exército de milhares de camponeses (os camisas vermelhas) na Sicília. Esse homem incansável, aventureiro e cativante não descansaria enquanto não libertasse sua pátria.